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ABCD (São Paulo, Online) ; 35: e1692, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1402855

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: The development of an incisional hernia is a common complication following laparotomy. It also has an important economic impact on healthcare systems and social security budget. The mesh reinforcement of the abdominal wall was an important advancement to increase the success of the repairs and reduce its long-term recurrence. The two most common locations for mesh placement in ventral hernia repairs include the premuscular (onlay technique) and retromuscular planes (sublay technique). However, until now, there is no consensus in the literature about the ideal location of the mesh. AIM: The aim of this study was to compare the two most common incisional hernia repair techniques (onlay and sublay) with regard to the complication rate within the first 30 days of postoperative care. METHOD: This study analyzes 115 patients who underwent either onlay or sublay incisional hernia repairs and evaluates the 30-day postoperative surgical site occurrences and hernia recurrence for each technique. RESULTS: We found no difference in the results between the groups, except in seroma formation, which was higher in patients submitted to the sublay technique, probably due to the lower rate of drain placement in this group. CONCLUSION: Both techniques of mesh placement seem to be adequate in the repair of incisional hernias, with no major difference in surgical site occurrences.


RESUMO RACIONAL: O desenvolvimento de hérnia incisional é uma complicação comum após laparotomias. Também tem um impacto econômico importante nos sistemas de saúde e no orçamento da previdência social. O reforço com tela da parede abdominal foi um avanço importante para aumentar o sucesso dos reparos e ajudou a reduzir sua recorrência em longo prazo. Os dois locais mais comuns para colocação de tela em reparos de hérnia incisional incluem os planos pré-muscular (técnica onlay) e retromuscular (técnica sublay). Porém, até o momento, não há consenso na literatura sobre a localização ideal da tela. OBJETIVOS: Comparar as duas técnicas de reparo de hérnia incisional mais comuns (onlay e sublay) em relação à taxa de complicações nos primeiros 30 dias de pós-operatório. MÉTODO: Analisar 115 pacientes submetidos a reparos de hérnia incisional onlay ou sublay e avaliar, como desfecho, as ocorrências de sítio cirúrgico no pós-operatório de trinta dias e a recorrência precoce para cada técnica. RESULTADOS: Não encontramos diferença nos resultados entre os grupos, exceto na formação de seroma, que foi maior nos pacientes submetidos à técnica de sublay, provavelmente pela menor taxa de colocação de dreno neste grupo. CONCLUSÃO: Assim, ambas as técnicas de colocação de tela parecem ser adequadas no reparo de hérnias incisionais, sem grande diferença nos desfechos precoces, relacionados a ao sítio cirúrgico.

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